CHIP versus PERFIL na prevenção a fraudes, vamos pensar na eficácia e no retorno sobre o investimento.

Aconteceu o que já se sabia, o chip no cartão de crédito ou débito pode e foi clonado, uma fraude que vinha ocorrendo mas que se tornou pública nessa reportagem, clique aqui e assista….

O fato de haver fraudes com cartões “chipados” em transações presenciais sempre foi negado e nisso o prejudicado era o cliente.

O ponto não é questionar a eficiência que o CHIP vinha tendo, o que deve ser considerado é a abrangência e a eficácia na hora de proteger o seu cliente e mesmo sua instituição.

O momento é de se questionar o investimento em “chipar” toda a base de cartões ou focar sua estrutura de prevenção acreditando que ele é a solução.

O investimento no CHIP equivale a 3 anos de prevenção a fraudes com base no PERFIL com muito menos vantagens.

O chip é uma disciplina de prevenção dentro de um canal, no caso cartão de crédito ou débito atuando apenas em uma transação com cartão presente. Ele acomoda o cliente acreditando que está seguro, o que facilita mais para o fraudador.

O PERFIL, no canal cartão, protege o cliente em todas as transações, cartão presente, e-commerce, mobile, acesso internet, callcenter e agora nos equipamentos vestíveis. O PERFIL protege o portado em todas as suas formas de uso.

É importante entender que a fraude se adapta, ela migra conforme são lançadas novas barreiras e abertas novas portas, com o CHIP você não pode se ajustar, o custo é alto, demorado e afeta diretamente o cliente.

Já o PERFIL é mais abrangente, pois o comportamento de um cliente muda muito pouco e é bem simples identificar quando ele está fazendo algo fora do seu usual, algo que não seja ele, não só no uso do cartão presencial, mas também em todas as outras formas de uso e compra.

A prevenção a fraude com base no PERFIL além de proteger o seu cliente, permite entender o que está ocorrendo com as fraudes em sua organização e, a partir deste entendimento, direcionar seus esforços e investimentos se necessário.

Sem tirar a eventual eficiência do CHIP nas transações presencias, temos que ver que a fraude migrou.

Por exemplo, trocar uma base de cartões com tarja por CHIP significa custo, além do fato que esse cartão terá que ser trocado novamente em certo tempo, pois ficará velho, dará algum defeito, terá que ser substituído por suspeita de fraude entre outras coisas. Mas será que essa seria a solução ideal ou apenas mais um custo?

Quando você gerência seu ambiente com uma plataforma com base no PERFIL, você pode, através do conjunto de dados disponíveis, decidir qual é o melhor investimento a fazer e qual é o retorno.

Ficou claro que a adoção do CHIP não significa que a fraude com cartão presencial foi eliminada, mas sim muito reduzida, pois o fraudador necessita de mais tecnologia. Mas, vale lembrar que os fraudadores são mais organizados e colaborativos, o que “minimiza custos e aumenta os lucros” deles.

Portanto, se em um determinado momento investir no chip, ao custo atual de R$ 8,00, era bom negócio, hoje talvez não seja.

A prevenção a fraude com base no perfil previne não só a fraude presencial, que é a função do chip, como também as que estão ocorrendo no e-commerce, mobile e porque não as que virão através de dispositivos vestíveis, afinal a computação vestível ganhou os holofotes durante a CES 2014. A prevenção a fraude com base no PERFIL inclusive protege o portador no caso de um Chip fraudado.

Vamos fazer um comparativo de retorno sobre o investimento:

ü Custo do chip estimado hoje R$ 8,00

ü Custo da solução de perfil para 100.000 cartões varia de R$ 1,20 a R$ 2,40 por ano por cartão, para volumes maiores que este, investimento cai, mas não importa vamos usar R$ 2,40

ü Cada cartão “chipado” equivale a 3 anos de prevenção com base no perfil

ü Isso sem contar os cartões que serão substituídos por qualquer razão

ü Adicione-se a isso o investimento para conter as outras fraudes com o cartão não presente, roubo no correio, consultas suspeitas na WEB ou callcenter

Em razão da prevenção a fraudes pelo perfil coletar informações, ela permite o controle e gestão dos processos, com ela pode-se identificar onde as transações fraudulentas estão ocorrendo, qual a melhor ação a tomar, os pontos de comprometimentos, por exemplo, onde estão “clonando os cartões”. Podemos identificar IPIs e regiões que estão fazendo ataques de compra, ou seja, a prevenção com base no perfil agrega valor, ajuda na gestão, facilita a decisão e direciona para uma efetiva ação de prevenção, não apenas rejeita uma transação.

A prevenção pelo perfil também permite que se acompanhe o comportamento do cliente em eventos não monetários, tais como acesso aos dados via internet, callcenter, mobile, que através deste conjunto, pode-se identificar uma armação de fraude antes que ela ocorra.

Nesse momento é importante fazer a comparação do chip X perfil ou como eles podem se complementar, usando uma visão mais ampla, investir em prevenção tem que contemplar o presente e o futuro, tem que ser algo que se adapte rapidamente às novidades e facilidades que estão sendo disponibilizadas aos clientes como e-commerce, mobile, internet, vestível, etc.

Vale à pena refletir sobre chip X perfil, o que é mais eficiente hoje e será no futuro, afinal estamos falando em investimento, retorno e redução de perdas com fraudes.

Caso queira, temos uma equipe de profissionais que poderão analisar seu histórico e através um uma metodologia exclusiva irão mostrar onde existe oportunidade de melhoria no seu processo.